[IN]COUNTER Collective exhibition
“(...) Partindo do tema da ‘coexistência’, [IN]COUNTER debruça-se sobre as ideias de confronto e de cuidado que surgem do encontro com o Outro. Ao explorar as dimensões privada e pública - íntima e alargada -, este projeto explora a individualização como instinto de sobrevivência e a convivialidade como confronto não só com os outros, mas também connosco próprios.
(...) No âmbito de um projeto em curso, esta exposição configura uma primeira tentativa de compreensão das dinâmicas locais do território através de registos poéticos e estéticos, ao mesmo tempo que propõe uma reflexão sobre a forma como todos nós vemos o mundo através dos nossos próprios olhos e o poder que a imaginação tem de construir, desconstruir e reconstruir as nossas (melhores ou piores) realidades.”
— duração do projeto
21.04.2023 - 22.04.2023
— curadores
Alexia Alexandropolou
Dela Christin Mießen
Inês Nêves
— assistente de curadoria e produção
Margot Demey
— acções artísticas
Carmen Bioque
Alina Shpakova
Elžbieta Upė Rozanovaitė
Marta Dorin
— localização do projeto
Prisma Studio (Lisbon)
21.04.2023 - 22.04.2023
— curadores
Alexia Alexandropolou
Dela Christin Mießen
Inês Nêves
— assistente de curadoria e produção
Margot Demey
— acções artísticas
Carmen Bioque
Alina Shpakova
Elžbieta Upė Rozanovaitė
Marta Dorin
— localização do projeto
Prisma Studio (Lisbon)
O projeto de exposição colectiva [IN]COUNTER apresentou os resultados da nossa residência no Prisma Studio.
Mais do que qualquer outro lugar, o Martim Moniz e os seus arredores encarnam a natureza conflituosa dos imaginários urbanos de Lisboa, prosperando como uma mistura fermentada de culturas e identidades, localizadas e globalizadas ao mesmo tempo. Um local de lazer, comércio, piqueniques e muita música. Mesmo que a praça ainda não tenha sido gentrificada, as áreas circundantes mudaram drasticamente, provocando uma dinâmica acelerada de incerteza, medo e desconfiança. O que é que nesta zona é hegemónico e o que é alternativo? Qual é a forma que assumem os sonhos de quem vive, caminha e brinca por estes lugares?
Centrando-nos na zona do Martim Moniz e Mouraria, pretendemos refletir sobre a coexistência intercultural de uma área densamente povoada, mostrando como a paisagem urbana e humana está a ser progressivamente definida e redefinida, impulsionada pela gentrificação e pelas crises habitacionais. Através de acções artísticas abertas à participação, expostas no Prisma e no espaço público envolvente, Carmen Bioque, Dela Christin Mießen e Mais Uno +1 questionam e abrem coletivamente uma conversa sobre as dinâmicas sociais e políticas deste bairro.
Mais do que qualquer outro lugar, o Martim Moniz e os seus arredores encarnam a natureza conflituosa dos imaginários urbanos de Lisboa, prosperando como uma mistura fermentada de culturas e identidades, localizadas e globalizadas ao mesmo tempo. Um local de lazer, comércio, piqueniques e muita música. Mesmo que a praça ainda não tenha sido gentrificada, as áreas circundantes mudaram drasticamente, provocando uma dinâmica acelerada de incerteza, medo e desconfiança. O que é que nesta zona é hegemónico e o que é alternativo? Qual é a forma que assumem os sonhos de quem vive, caminha e brinca por estes lugares?
Centrando-nos na zona do Martim Moniz e Mouraria, pretendemos refletir sobre a coexistência intercultural de uma área densamente povoada, mostrando como a paisagem urbana e humana está a ser progressivamente definida e redefinida, impulsionada pela gentrificação e pelas crises habitacionais. Através de acções artísticas abertas à participação, expostas no Prisma e no espaço público envolvente, Carmen Bioque, Dela Christin Mießen e Mais Uno +1 questionam e abrem coletivamente uma conversa sobre as dinâmicas sociais e políticas deste bairro.