Agarrar o Tempo: Desenhar no Aqui e Agora
A exposição compreende desenhos produzidos durante as sessões de desenho ao vivo organizadas semanalmente pelo Lisbon Drawing Club. Uma retrospectiva sobre as mãos, corpos e mentes que passaram por estas reuniões durante 2022.
— duração do projecto
25 - 27 de Novembro
— curadoria
Alexia Alexandropolous
Inês Nêves
Alina Shpakova
Dorottya Ács
Elžbieta Upė Rozanovaitė
— localização do projecto/parceria logística
Fabrica Braço de Prata (Lisbon)
— entidades parceiras
Lisbon Drawing Club
25 - 27 de Novembro
— curadoria
Alexia Alexandropolous
Inês Nêves
Alina Shpakova
Dorottya Ács
Elžbieta Upė Rozanovaitė
— localização do projecto/parceria logística
Fabrica Braço de Prata (Lisbon)
— entidades parceiras
Lisbon Drawing Club
O Desenho, como linguagem visual primária, é essencial para a comunicação e expressão, e muitas vezes tão importante como competências escritas e orais. A necessidade de compreender o mundo através de lentes visuais parece mais urgente do que nunca: imagens transcendem as barreiras da linguagem e melhoram a comunicação numa sociedade cada vez mais fluida, num mundo que muda velozmente e onde nada permanece igual.
Considerando esta rápida mudança como inevitável, propomos o tema Aqui e Agora que pode compreender múltiplos significados. Em primeiro lugar, cria urgência. Causa o ato de parar por um momento e entender o presente antes que seja tarde demais. Em segundo, representa a ação literal do Lisbon Drawing Club: pessoas estando juntas num espaço, focando-se no presente e no desenho. Esta união permite a vivência de um momento único de criação, reflexão e representação.
O corpo humano tem sido uma preocupação central dos artistas desde as primeiras formas de expressão humana até hoje descobertas, ganhando mais relevância dentro do campo do Desenho desde o Renascimento. Mas como pode o corpo humano ser desenhado? Os desenhos nesta exposição são conseguidos não só num sentido ilustrativo, não há apenas interesse em retratar ou transmitir detalhes exatos, mas a tensão é enfatizar o tema da vida interior.
O desejo interior do artista é registrar a condição humana e comunicar-la ao mundo, criando um efeito emocional narrativo. Através da contemplação serena, os espectadores podem ver as diferentes sensações e formas do corpo, assim como as imagens evocativamente sugeridas por estes trabalhos. Estes podem parecer pequenos em escala, mas abrem um espaço amplo para re-pensar a atual noção do corpo e da condição humana.
Ao colecionar desenhos do Aqui e Agora, esta exposição também agarra a mutação do tempo. Os momentos estão em permanente evolução, o tempo transforma o (agora-passado) presente num (mais-atual) presente. Cada um dos desenhos selecionados testemunha a vivacidade de ambos o desenhador e o desenhado; pois a vida significa movimento, ação e transformação. Assim, esta exposição atua como um arquivo de momentos no tempo, um arquivo de pessoas e conexões. Aqui e Agora pode parecer difícil ou incerto, mas também pode ser um maravilhoso tempo para se viver — inquestionavelmente, um tempo que vale a pena agarrar.
Considerando esta rápida mudança como inevitável, propomos o tema Aqui e Agora que pode compreender múltiplos significados. Em primeiro lugar, cria urgência. Causa o ato de parar por um momento e entender o presente antes que seja tarde demais. Em segundo, representa a ação literal do Lisbon Drawing Club: pessoas estando juntas num espaço, focando-se no presente e no desenho. Esta união permite a vivência de um momento único de criação, reflexão e representação.
O corpo humano tem sido uma preocupação central dos artistas desde as primeiras formas de expressão humana até hoje descobertas, ganhando mais relevância dentro do campo do Desenho desde o Renascimento. Mas como pode o corpo humano ser desenhado? Os desenhos nesta exposição são conseguidos não só num sentido ilustrativo, não há apenas interesse em retratar ou transmitir detalhes exatos, mas a tensão é enfatizar o tema da vida interior.
O desejo interior do artista é registrar a condição humana e comunicar-la ao mundo, criando um efeito emocional narrativo. Através da contemplação serena, os espectadores podem ver as diferentes sensações e formas do corpo, assim como as imagens evocativamente sugeridas por estes trabalhos. Estes podem parecer pequenos em escala, mas abrem um espaço amplo para re-pensar a atual noção do corpo e da condição humana.
Ao colecionar desenhos do Aqui e Agora, esta exposição também agarra a mutação do tempo. Os momentos estão em permanente evolução, o tempo transforma o (agora-passado) presente num (mais-atual) presente. Cada um dos desenhos selecionados testemunha a vivacidade de ambos o desenhador e o desenhado; pois a vida significa movimento, ação e transformação. Assim, esta exposição atua como um arquivo de momentos no tempo, um arquivo de pessoas e conexões. Aqui e Agora pode parecer difícil ou incerto, mas também pode ser um maravilhoso tempo para se viver — inquestionavelmente, um tempo que vale a pena agarrar.
Texto curatorial: Alexia Alexandropoulou e Inês Nêves
Alexia Alexandropoulouprodutora de arte / curadora
Alina Shpakova
artista visual
artista visual
Dorottya Ács
gestora cultural / produtora musical
gestora cultural / produtora musical
Inês Nêves (PT)
artista multidisciplinar
artista multidisciplinar
Foto: Nicole Sánchez
Foto: LDC Website