PLAY(THE)GROUND:
Informalidade como resistência


RESIDÊNCIAS DE VERÃO EM TALUDE, QUINTA DA FONTE, BAIRRO DO ZAMBUJAL, TRAFARIA


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duração do projeto
June 2024 - ongoing
contactos
Aino Garcia Vainio | Lígia Fernandes | Joyce War | Sophia Niederkofler
—  organização parceira AMRT - Associação para a Mudança e Representação Transcultural| COOPERACTIVA ALFRAGIDE | AFROLINK | ASSOCIAÇÃO DE MORADORES A PARTILHA | NOVA - FCSH
equipa curatorial
Aino Garcia Vainio | Eugenia Bianchess | Ioanna Kaloudioti | Joyce Ward | Julia Dżbik | Kalle Hübel | Lígia Fernandes | Léa Heudes | Nicole Sánchez | Ricarda Oldekop | Sophia Niederkofler  
Apoio

DGARTES | ARTISTAS ANONIMOS | HORTAS LX | LISBON DRAWING CLUB | MURO ATELIER

“Nós falamos aquele cigano mais português, onde introduzem aquele “Ai, mãe…”, mas também temos o que chamamos o “galego”, mais parecido com o espanhol. Um exemplo: se estivermos a dizer alguma coisa e estiver por perto alguém que a gente não queira que perceba, ainda temos outro palavreado, que chamamos o “romanó”. Há palavras que se eu disser em cigano, você percebe, “batatas”, dizemos igual, “ojos”,  dá para perceber, porque é mais ou menos o espanhol. Se eu quiser que não perceba temos os “sacais”, já não tem nada a ver com olhos, e são olhos.

Mesmo na comunidade cigana, não é qualquer um que saiba esse tipo de fala, o “romanó”.  Há palavras que até eu desconheço. Porque nos dias de hoje já não se usa tanto com esta geração, e a que vem a seguir ainda está a deixar mais isso.

O cigano está a desaparecer aos poucos, está a deixar de ser como era. Há coisas que são boas, mas há coisas que…enfim. Está a mudar muito, cada vez mais.”




Qual é a forma do informal?  A resistência exclui, ou preserva, é sobrevivência ou emancipação? Qual é o conhecimento da informalidade? Em que difere do formal e porquê? Quais as emoções da (in)formalidade, que lugares habita no nosso corpo? Qual a potência do informal e que riscos enfrenta? Que mundos podemos criar a partir do encontro entre e o  formal e o informal?

O programa PLAY(THE)GROUND toma a forma de residências multidisciplinares, destinadas a pessoas que procurem espaço, tempo concentrado e conversas estimulantes que possam ajudar a lançar ou a desenvolver um projeto que se envolva em um dos locais diferentes nos arredores de Lisboa. Os candidatos podem decidir trabalhar em qual dos lugares querem trabalhar e durante quanto tempo, durante o Verão de 2024.

Podem candidatar-se artistas, curadores, investigadores, coletivos ou qualquer pessoa de um meio diferente (não necessitam de ser da área artística) que esteja interessada em trabalhar em colaboração, desenvolver práticas socialmente implicadas, investigar temas urbanos/culturais específicos ou desenvolver práticas experimentais com apoio curatorial e uma apresentação pública. Esta residência oferece um espaço de estúdio num ambiente urbano específico, permitindo aos participantes a independência e a liberdade necessárias para o desenvolvimento de um projeto de baixo para cima.

Para a residência de verão, encorajamos vivamente os candidatos que queiram colaborar com a população mais jovem do bairro, embora outras práticas situadas também sejam bem-vindas. Encorajamos candidaturas de pessoas de universos culturais diversos: imigrantes, afrodescendentes, portugueses ciganos, entre outros.

É altamente recomendável falar português se quiseres interagir com a população local, mas teremos tradutores que podem colaborar em momentos específicos.

Os estúdios estão disponíveis de 1 de Junho 2024 a 15 de Setembro 2024. No processo de candidatura, devem indicar os períodos de ocupação dos estúdios. Desta forma, esperamos satisfazer as necessidades dos potenciais residentes com a maior flexibilidade possível.

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Os candidatos podem decidir trabalhar em diferentes locais:


—  DESCUBRIR PLAY(THE)GROUND




—  FAQ

Para mais informações
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baseadxs em Lisboa, Portugal
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